[Obra da Colecção Berardo, fotografada em Agosto de 2008]

Inicio com este post, um conjunto de intervenções neste blogue sobre aquilo que considero ser uma política cultural eficaz. Embora tenha noção que pensar uma política cultural reveste-se de condicionalismos e realidades diversas, considero que o Estado deve ter uma política assente na igualdade de oportunidades no acesso aos bens culturais, na formação de públicos e numa estratégia económica para o sector. Hoje, vou abordar, especificamente, a democratização da cultura.

O acesso igualitário de todos os indivíduos e grupos sociais aos bens culturais é a melhor forma de corrigir desigualdades. Por isso, democratizar a cultura é um conceito elementar quando se pretende uma política cultural para todos os cidadãos. Sendo a cultura um complemento do ser humano, é dever do Estado ampliar o acesso aos bens, serviços e equipamentos culturais e incentivar a participação e a organização das comunidades. É, também, dever do Estado garantir a todos o acesso à fruição e produção cultural, estimulando a criação dos artistas, apostando na formação de públicos garantindo a acessibilidade dos bens e equipamentos culturais.

Democratizar a cultura é o início de um percurso para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

[Ana Leite]

1 comentários

Rafael disse... @ 1 de agosto de 2010 às 22:07

Se por democratizar formos a votos, então vamos só ter lá féria!
Acho que é necessário "desperdiçar" dinheiro a motivar minorias para que cresçam as melhores e daqui a uns anos termos cultura com gosto.

Apoiar a verdadeira casa da música do porto, o centro comercial stop, é um exemplo.

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