ah... é verão e estamos em Los Angeles. E quem tinha declarado os STP mortos, ei-los vivinhos e a dar pontapés!
É o que mais me agrada neste novo trabalho, a vivacidade. Estava à espera de os sentir velhotes (já lá vão uns anos e muita droga pelas veias) mas não, o som é para acelerar no carro, pedir mais álcool e ficar a pé até às quinhentas!

Apesar do álbum anterior ser de 2001, eu diria que o último que vale a pena ouvir é de 1996, o "Tiny Music...Songs from the Vatican Gift Shop". Não estiveram parados. O Scott Weiland fez parte dos Velvet Revolver e o resto da banda gravou um álbum com o vocalista dos Filter, um projecto chamado "Army of Anyone" que também recomendo.


Compra-se aqui.
-se aqui.

[Rafael Ferreira]


Inscrições das Oficinas de Verão abertas até dia 30 de Junho


Para obter mais informações e programação detalhada, pode solicitar por e-mail em: educacaopatrimonial@7devaneios.com ou 7devaneios@gmail.com.
Tlm.: 934031724 / 933488963


Foi apresentado ontem, na Casa do Alto, o MAIACT - Festival da Juventude da Maia. Da programação do festival, para além de Bandas como Mundo Secreto, Xutos e Pontapés, entre outras, faz parte a banda maiata "The Eleanors".

Embora seja um pouco leiga musicalmente, esta banda lembra-me, por vezes, os Radiohead.

Para que melhor possam conhecê-la aqui fica o videoclip da música "Are You".

Não percam dia 24 de Julho, na Maia.



[Ana Leite]




Programação e condições gerais:

1ª Semana – Lidador em Sombras Animadas

5 a 9 de Julho – Oficina de teatro de sombras inspirada a memória de Gonçalo Mendes da Maia – Lidador

2ª Semana – Maia: Uma História em 3Ds

12 a 16 de Julho – Oficina de expressão plástica inspirada em monumentos e esculturas representativas da história Maiata

Local:
Sede da 7 Devaneios - Associação Cultural
Rua do Rio nº101
4475-493 Nogueira da Maia
(Junto à Sede do Bombeiros Voluntários/Infantário Santa Casa Misericórdia)

Preços (Almoço e seguro de acidentes pessoais incluídos)
Por semana: 25€ p/ sócios|35€ não sócios
Duas Semanas: 40€ p/ sócios|60€ não sócios

Actividades orientadas por:

Madalena Pinheiro - História de Arte
Mafalda Ortigosa - Educação de Infância
Miguel Fonseca - Gestão de Património/Serviços Educativos
Nuno Senra - Gestão de Património/Serviços Educativos


“Viagens Criativas à Memória “ é o nome da Oficina de Verão que a 7 Devaneios - Associação Cultural promove já no próximo mês de Julho. Através de um conjunto de acções lúdico-pedagógicas, esta oficina pretende reflectir sobre os olhares, entendimentos e contextos da cultura maiata de modo a incutir, nos participantes, um sentimento de pertença para com a sua história e o seu património.

Os membros da 7 Devaneios consideram que o património cultural é um importante complemento educativo se for bem contextualizado e transmitido de forma agradável, atractiva e estimulante, a cada participante. Esta oficina, que abordará, em cada semana, temáticas diferentes, pretende ser um lugar de experiências passadas, das realidades e de nós próprios. Entre muitos objectivos, a 7 Devaneios considera que este tipo de actividades são fundamentais para o crescimento do indivíduo, pois contribuem para o entendimento e para importância da preservação do nosso património cultural, bem como para o reconhecimento da nossa memória histórica, o que nos distingue e o que nos aproxima, de onde vimos, e quais as nossas origens.

Destinada a crianças entre os 6 e os 12 anos de idade, esta oficina abordará diferentes técnicas e materiais através do desenvolvimento de diversas actividades: fichas pedagógicas, jogos tradicionais, ateliês de expressão plástica e dramática, entre outras.

Mediante a inscrição, esta é válida após o pagamento da Oficina (1ª e/ou 2ª semana), por transferência bancária através do NIB 0007 0000 0080 5074 0052 3.
A sua inscrição merecerá a nossa confirmação, sendo que enviaremos um sms a confimar a sua transacção.


[7 Devaneios]

Após passar uns dias em Lisboa, começo a absorver o espírito de "cidade grande", que a nossa capital nos oferece. A cidade é fogosa e respira movimento. As ruas cheias de gente, porque o tempo assim convida.
Somos levamos no seu dinamismo, e apesar do cansaço natural de um dia de trabalho, apetece usufruir do que a cidade tem de melhor, e mergulhar num evento cultural qualquer. Nada de especial, jantar, sair e ver um concerto ou uma exposição.

Uma rápida pesquisa no Guia do Lazer do Público, devolve 20 páginas de resultados, desde festivais de música, a pequenas peças de teatro. Fico contente com a imensa oferta, para uma Quarta-Feira à noite.

A titulo de curiosidade, faço a mesma pesquisa, para o mesmo dia, para o Porto: deparo-me com 5 páginas de resultados, onde a diversidade das ofertas é consideravelmente mais limitada.

Dá que pensar esta diferença. Algo a meditar para um post mais extenso, mas fica aqui o "reparo".

[Pedro Leite]

Só dois anos depois me mostraram uma banda "lá da tua terra". "São uns putos mesmo bons!".
É engraçado ver nos agradecimentos menções ao café "novo rumo" por onde passo muitas vezes.

Posto o cd a rodar, ouvi sons que não sendo originais de cá, têm tudo a ver com Portugal e sobretudo com o norte. É inevitável dizer "Ornatos Violeta", mas talvez porque foram os Ornatos que nesta geração melhor exprimiram o sotaque do Porto para os adolescentes de fins de 90. Depois deles e enquanto nos lembrarmos deles, rock pop bom do norte soará sempre um pouco a eles.



Só estranho não saber disto há mais tempo. Muita coisa má que nos tolda os ouvidos. Tem de ser mesmo muita para coisas boas destas permanecerem no anonimato tanto tempo.
Ouvindo ao pormenor já esqueci os Ornatos. Têm originalidade de sobra e o trio parece feito de 4 ou 5 dada a quantidade de sonoridades que o álbum oferece. Pianos, samples e outras coisas que não sei identificar, tudo muito bem gravado. Parabéns também à mistura e trabalho de estúdio.

Uma grande vénia a estes "putos bons".
http://www.myspace.com/doismileoito

[Rafael Ferreira]

É com um misto de alegria e orgulho, que a 7 Devaneios anuncia que já tem a sua nova sede:



Este fim de semana, reunimos então "pela primeira vez na nossa sede. Partilhamos as nossas ideias para o nosso novo espaço de trabalho e definimos as tarefas inerentes aos projectos em curso da nossa associação".
Por isso, esperem novidades nos próximos tempos, porque aqui faz-se cultura!


[Pedro Leite]



E se a caminho de Serralves em Festa, fizer uma paragem em Miguel Bombarda?
Este Sábado, dia 5 de Junho, temos as já famosas inaugurações simultâneas.

Já agora, parem no Mercado Porto Belo, e comprem uns vinis ou uns clássicos da literatura lidos já pelo menos dez vezes.























Então este Sábado, só há que escolher o trajecto, porque todos os caminhos vão dar a Serralves!

[Pedro Leite]

Eu não danço. Porque não sei, porque tenho vergonha e porque não me divirto. E porque a música é sempre má. Sou sempre um daqueles sentados, com ar de entediados a pensar "mas que grande parolada, tudo a dançar o apitócomboio...".

Mas então, Alice Russel, no Sá da Bandeira. Novo hotel Teatro, muito bom aspecto, café Brasileira.. aquele canto do Porto até seria bonito, não fosse o Sá da Bandeira estar meio ao abandono e a servir coisas menores. O problema não é o edifício estar a ficar feio, é esse facto mostrar que o Porto está a menosprezar coisas boas.
Pondo a luta de parte, ontem foi bom. Passeio pela feira do livro, eternamente à procura dos últimos números dos Metabarões, jantei por ali e concerto às 10:30. 10:40... 11h00 e lá começou.

A sala pequena não ficou repleta, mas os espaços entre pessoas foram muito bem vindos. Banda de 5 com todos os obrigatórios para funkar: guitarra, baixo, teclados, bateria e back vocals/violino. O palco é baixo, sem adereços e sem protecções ao público. Estavamos à vontade e eramos bem vindos.
De dentro de uma Alice pequenina sai um vozeirão! Parece que o pai também era músico mas o mérito é dela. Inglesa. Nota-se bem a dimensão do Atlântico porque o soul é mais relaxado que no Mississipi, com mais cor e nada religioso.
E dancei. É impossível não o fazer. Seria tortura obrigar alguém a estar parado. O funk é do demónio! Pior que vinho tinto!

Menção honrosa ao grande violinista: terá certamente mais de 100Kg, mas canta, corre, manda-se ao chão e sua, sua, sua.

Quis mais, pedi mais, mas só deu 1 encore.
E agora? Que mais concertos há?



[Rafael Ferreira]



Se por ventura ainda não leram (o que acho ser possível só se vivem numa gruta no meio da floresta, sem qualquer tipo de contacto com a civilização!), este fim de semana temos o Serralves em Festa.

Já na sua 7ª edição, o Serralves em Festa "é um dos maiores festivais de expressão artística contemporânea da Europa e o maior em Portugal, com actividades para todas as idades, para todas as famílias e para a família toda".

Com este calor, de certo o número de visitantes irá ser, no mínimo, astronómico! Mas vale sempre uma visita!


Update - 04/06/2010 - 13:25

Podem consultar aqui toda a programação do Serralves em Festa.

[Pedro Leite]


O Verão chegou, o calor pede uns belos passeios e assim começa mais uma época de festivais de Verão.

Quer se aprecie ou não, é inegável o fenómeno "Festival de Verão", e principalmente nos últimos anos, constitui-se como uma importante fonte de receita para a industria cultural.

Há cerca de dez anos, o norte afirmava-se como ponto central dos festivais, albergando Paredes de Coura com o seu anfiteatro natural, Vilar de Mouros com o seu historial, Ermal num espírito mais alternativo, e outros (citando os mais conhecidos). A sul, o Sudoeste também se afirmou com uma paisagem invejável, e com um cartaz orientado para outros públicos.

No entanto, mais recentemente, vimos nascer um outro tipo de festival, mais "urbano", onde a localização tem um papel menos relevante, mas normalmente encontramos cartazes mais fortes, com mais nomes sonantes, e infelizmente, uma presença comercial mais aguerrida. Deste tipo temos o exemplo do Alive em Oeiras, o Marés Vivas em Gaia, e o Super Bock Super Rock no Meco.

Este ultimo exemplo, é um caso de metamorfose. Ainda me recordo do Super Bock Super Rock, quando havia um palco em Lisboa, Porto e Coimbra, e onde fui muito feliz a ver System of a Down em Coimbra. Portanto a gestão deste Festival soube-se adaptar às novas realidades, e realço que o cartaz deste ano é muito apelativo: Vampire Weekend, Beach House, Hot Chip, Grizzly Bear, Cut Copy, Keane entre muitos outros.

Pessoalmente, vivi uma experiência espectacular em Paredes de Coura no já longínquo ano de 2002, onde além de ter um cartaz que na altura agradava-me muito, acampei com um bom grupo de amigos, e vivi momentos que guardo com muito carinho. Esse é o verdadeiro espírito de um bom festival: boa música, férias, amigos e bom ambiente.

Actualmente, muitos optam ainda por este formato: fazer férias num festival. No entanto, começa cada vez mais a surgir o "festivaleiro diário", onde selecciona um dia especifico mediante o cartaz. Com o surgimento e reforço dos festivais mais urbanos, o espírito de campismo que encontramos no Sudoeste ou Paredes de Coura, tem se perdido. Reconheço a comodidade de ir ao recinto, e regressar novamente a casa. Penso que devem existir as duas realidades, até para os jovens com mais anos em cima, tendem a ter outras responsabilidades, e este formato acaba por ser uma boa oportunidade.

Mas, pessoalmente, recomendo que se viva pelo menos uma boa experiência de festival: juntar uns amigos, campismo e apreciar a boa companhia, o espírito, e claro está, boa música!

E tu? A que festival pensas ir, e em que formato? Opinem aqui e nas redes sociais!

[Pedro Leite]

Na semana passada houve um urso de peluche atirado ao palco por uns franceses fanáticos que não se calavam! Fora esse momento desnecessário, o concerto de Grizzly Bear foi muito bom.

Na primeira parte, a Cibelle quase não se via atrás do microfone e dos adereços amazónicos, visuais e sonoros. Vestia uns trapos rasgados mas a voz convenceu e aqueceu uma plateia sentada, expectante e fria. Roubou um copo na ribeira, ainda com vinho, fez poses da Xuxa (não procurem no google porque pode fazer mal ao computador) e ama o Porto e os Portugueses e tudo, e tudo e tudo.
Apreciei o distanciamento do Brasil com uma guitarra mais americana do norte que do sul.

Agora os de Brooklyn.
Que a banda joga com muitas vozes, não é pop nem rock e um deles tem grande nariz, já se sabia. A novidade foi a confirmação da capacidade de colocar ao vivo uma experiência ainda melhor que a do álbum; os crescendos fazem mais sentido e o corpo abana nos pontos altos.
Mostraram-se numa linha recta, da esquerda para a direita, baixista, vocalista, guitarrista e baterista. Cantam os 4. O baixista toca instrumentos de sopro, o vocalista dispara sons electrónicos, o guitarrista toca órgão e o baterista também.
Puseram toda a gente de pé durante algumas músicas, disseram que o Porto era perfeito. Não encheram a sala demasiado ampla para uma banda ainda pequena, mas a sala acomodou-se ao conforto que eles criaram com o seu som.
A plateia também passou no teste porque respeitou o silêncio e exigiu encore. No fim, foram todos prós copos, a convite do vocalista: "Encontramo-nos na rua, ali fora", disse ele.



Quem não viu pode ainda deslocar-se ao Meco, dia 16 de Julho, no palco EDP. Prefiro a versão concerto dedicado à banda em vez do festival , mas se estivesse por lá a fazer nudismo, ia ouvir certamente.

[Rafael Ferreira]



E é já amanhã, e Quinta-Feira, pelas 21h30, no Balleteatro Auditório, que está em cena o espectáculo "A Praça", de Né Barros.

“Em Vooum (1999) e No fly Zone (2000), trabalhos que contaram com a colaboração de Daniel Blaufuks, o intérprete era o móbil da paisagem, desenhava o território e era território. O intérprete circulava ora num contínuo por um espaço construído com imagens de um exterior e de viagem (Vooum), ora num lugar fechado e assumidamente artificial (No Fly Zone). Neste novo projecto, a praça é um lugar especial de circulação, o lugar gerado por uma condição nómada, tal como o vídeo da praça exibido em cena. Na praça que atravessamos construímos um lugar ambulante. Representamos e somos representados. Somos a extensão da praça.”
Né Barros


A não perder, e fica aqui o vídeo de apresentação, e o artigo no Ípsilon.

[Pedro Leite]